16 maio 2006

Tristeza... Os bandidos estão tomando conta de nosso país

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Infelizmente hoje eu não vim aqui falar de coisas lindas da minha princesinha. Hoje eu vim falar da tristeza em que está o nosso país, o nosso estado de São Paulo e porque não, a minha cidade... Piracicaba.
Gente, até aqui, cidade interiorana, esse tais membros do PCC tem autoridade, fim do mundo...
Leiam abaixo uma das inúmeras reportagens do jornal local da minha cidade...

Os ataques atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) às bases da Polícia Militar e da Guarda Civil em Piracicaba seguiram uma seqüência específica, envolvendo Paulicéia, Cecap e especialmente Santa Teresinha. Cinco delas foram atingidas, mas não houve feridos.
Após ter como alvo os postos policiais, os criminosos deflagraram uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória), realizaram ameaças e atentados contra policiais militares e guardas-civis e terminaram o fim de semana atirando contra três agências bancárias (veja quadro).
A tensão era evidente nas ruas da cidade. Os quarteirões de acesso à Delegacia Participativa foram isolados, impedindo o fluxo de veículos em trechos da rua São José e rua do Vergueiro, Centro. Policiais, armados com submetralhadoras, permaneceram de prontidão.
Nas bases, procedimentos também foram adotados. De suas seis bases de segurança, a Polícia Militar manteve duas funcionando –– São Dimas e Vila Rezende. A Guarda Civil reforçou o efetivo e manteve suas seis inspetorias regionais atendendo o público.
Os ataques aos postos policiais em Piracicaba tiveram início no sábado, às 2h, atingindo a Base Comunitária de Segurança da Paulicéia com nove tiros de revólver calibre 38. Mas a seqüência continuou durante a noite, sendo focada especialmente nas inspetorias –– foram três casos em uma hora e meia.
O primeiro alvo foi a base da GC no Cecap, na avenida Eurico Gaspar Dutra, alvejada 12 vezes. Entre as balas, estavam revólveres calibre 45. Segundo o subinspetor Marcos Silva, os guardas-civis estavam no interior do posto no momento do atentado, que ocorreu às 21h. “Dois homens passaram de moto e atiraram várias vezes. Solicitamos apoio, mas não conseguimos localizar os autores”, relatou. Dois veículos da corporação foram danificados.
Moradores próximos estavam preocupados com a situação, que atinge todo o Estado de São Paulo. A agente comunitária de saúde, Débora Pedrozo, 44, afirmou que o quadro é de guerra civil. A dona-de-casa Leonilda Galdino, 54, revelou que este é o segundo ataque que presencia no local. “Tivemos até que nos abaixar dentro de casa”.
Logo em seguida, os criminosos agiriam ainda na Inspetoria Regional de Santa Teresinha, na avenida Virgílio da Silva Fagundes, às 21h40, e na unidade da Paulicéia, na avenida Raposo Tavares, às 22h30. A primeira foi alvejada por quatro tiros. “No horário estavam na base três guardas-civis”, informou um GC, que pediu para não ser identificado. Ninguém se feriu. Na segunda, havia cinco guardas-civis, surpreendidos por dois homens em uma moto Twister vermelha. Foram efetuados dois disparos.
O último dos ataques a bases ocorreu à 0h30, na Base Comunitária da PM, em Santa Teresinha.
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Ontém o pânico era geral por aqui. O comércio parou, muita gente foi dispensada do trabalho, crianças também sairam mais cedo das escolas.
Tudo isso é muito triste e ao mesmo tempo revoltante. Locais onde eu sempre estava acostumada a passar (minha rotina do trabalho pra casa) todos interditados, pois os policiais estavam apreensivos no caso de mais ataques... E a população? Eu estou morrendo de medo! De andar a pé, de ônibus ou de carro... Toda vez que para um motoqueiro ao meu lado no sinal fechado, já entro em pânico, não consigo me controlar, tenho vontade de sair dali correndo... Mas o que nós temos a fazer, rezar, orar... Pedir a Deus que tenha piedade de nós...

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